O câncer de ovário é um tipo de câncer que começa nos ovários, órgãos reprodutivos femininos responsáveis pela produção de óvulos e hormônios como estrogênio e progesterona. Este tipo de câncer é notório por ser difícil de detectar em seus estágios iniciais, pois frequentemente não apresenta sintomas específicos até que se espalhe para além dos ovários.
Existem vários tipos de câncer de ovário, incluindo o carcinoma epitelial (o mais comum), tumores de células germinativas e tumores do estroma.
Os sintomas iniciais podem ser vagos e incluem inchaço abdominal, dor pélvica, saciedade rápida e aumento da frequência urinária. Em estágios mais avançados, pode ocorrer perda de peso, fadiga e alterações intestinais.
Os fatores de risco incluem idade avançada (maior incidência após os 50 anos), histórico familiar de câncer de ovário ou de mama, mutações genéticas (como BRCA1 e BRCA2), menopausa tardia, e terapia de reposição hormonal.
O diagnóstico pode ser desafiador, mas geralmente envolve um exame pélvico, ultrassonografia, exames de sangue (incluindo o marcador CA-125) e, em alguns casos, biópsia.
O tratamento depende do estágio do câncer e pode incluir cirurgia para remover os ovários e outros tecidos afetados, quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. A terapia alvo e a imunoterapia são abordagens mais recentes em alguns casos específicos.
Não há uma maneira segura de prevenir o câncer de ovário, mas algumas medidas podem reduzir o risco, como a utilização de contraceptivos orais, gravidez e amamentação, e cirurgias preventivas em mulheres de alto risco. A detecção precoce é desafiadora, mas a atenção aos sinais e sintomas e consultas médicas regulares podem ajudar.
O prognóstico depende de vários fatores, incluindo o estágio do câncer no momento do diagnóstico e a resposta ao tratamento. Cânceres diagnosticados em estágios iniciais geralmente têm um prognóstico melhor.
O câncer de ovário é uma condição séria e seu manejo exige uma abordagem multidisciplinar envolvendo ginecologistas, oncologistas e, em alguns casos, geneticistas. É crucial a conscientização sobre os sinais e sintomas dessa doença para permitir um diagnóstico e tratamento mais precoces.